Como calcular juros simples e compostos? Aprenda já!

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Os juros estão presentes em nossa vida a todo o momento, tendo papel muito importante para um bom planejamento financeiro. Por isso, além de conhecer bem sobre esse assunto, você sabia que é superimportante entender como calcular juros?

Para ajudar você a entender o que são os juros, sua relevância e como eles são aplicados, montamos este guia completo sobre juros simples e compostos, explicando suas definições, aplicabilidades e as formas de calculá-los. Acompanhe!

Afinal, o que são juros?

Da forma mais simples possível, podemos dizer que juros são rendimentos. Imagine que você emprestou R$ 2 mil ao seu amigo Pedro hoje e espera que ele lhe pague de volta.

Bom, se ele lhe pediu dinheiro é porque no momento ele não possui os R$ 2 mil para devolver. Ou seja, somente no futuro ele poderá ressarcir o valor.

Além disso, entregar esse dinheiro de uma vez também teve um custo para você, já que você ficará sem esses R$ 2 mil até que ele te pague.

Portanto, nada mais justo do que cobrar um acréscimo ao valor emprestado para compensar o tempo e o favor, certo?

Agora, imagine a seguinte situação: você decide cobrar uma taxa de 5% sobre o valor emprestado, de forma que ele deve te pagar de volta R$ 2.100,00.

Vamos entender o que aconteceu:

5% de 2000 é o mesmo que 2000 * 5/100, ou 2000 * 0,05, onde o resultado é 100.

Assim, o valor inicial somado a 5% desse mesmo valor (2000 + 100) é R$ 2.100,00.

Porém, Pedro está passando por tempos difíceis e diz que não conseguirá te pagar o valor todo. Para facilitar a vida dele, você parcela a dívida em 5 vezes. Assim, ele pagará uma prestação de R$ 400,00 a cada mês.

Como você não quer perder o seu rendimento, você passa a cobrar a taxa de 5% não mais sobre o valor total, mas sim sobre o valor das parcelas.

Dessa forma, a cada R$ 400,00 pagos, Pedro também deverá pagar mais R$ 20,00 equivalentes aos juros de 5%, somando um total de R$ 420,00.

Pagando esse valor mensalmente, após as 5 parcelas, ele terá devolvido R$ 2.100,00 (420 * 5 = 2100).

É exatamente assim que os juros funcionam — pelo menos os juros simples.

Após 5 meses, você obteve o mesmo rendimento de R$ 100,00 que pretendia ter cobrando uma taxa sobre o valor total, mas caso julgasse necessário, poderia aumentar os juros sobre as parcelas, já que você ainda ofereceu a possibilidade de que seu amigo pagasse parceladamente — além de facilitar a vida de Pedro, te fez levar mais tempo para obter seu dinheiro de volta.

Viu como juros podem ser entendidos como rendimento? Você também pode considerá-los como uma remuneração para quem empresta dinheiro e que deve ser paga pelo tomador.

Existem várias modalidades de juros, mas as principais são as de juros simples e compostos. Vamos entendê-las?

Juros Simples

Eles funcionam exatamente como no exemplo. Porém, é muito comum que os juros sejam cobrados sobre o valor total do empréstimo e não sobre as parcelas.

Funciona assim: você emprestou os R$ 2 mil e Pedro está lhe pagando em 5 parcelas de R$ 400,00. Em vez de cobrar 5% sobre as parcelas, você passará a adicionar ao valor das mensalidades um valor equivalente a 1% do total, ou seja, R$ 20,00 (2000 * 0,01 = 20).

Após 5 meses, Pedro terá pago os mesmos R$ 100,00 de rendimento.

A característica dos juros simples é que a taxa incide apenas sobre um valor total fixo, o que torna as parcelas fixas também.

Juros Compostos

Essa modalidade é um pouco mais complexa que a anterior, mas também pode ser muito fácil de entender.

Imagine que você não considera o rendimento de R$ 100,00 viável por uma série de motivos.

Agora, os juros incidem sobre o capital total acrescido do rendimento obtido até o momento. Dessa forma, a cada parcela paga, a próxima terá um maior rendimento.

Para exemplo, vamos usar a mesma taxa de 1% ao mês e a mesma quantidade de 5 parcelas.

No primeiro mês, Pedro terá pago uma parcela de R$ 420, isto é, R$ 400 de volta e R$ 20,00 de rendimento.

Esse rendimento então é somado ao capital inicial (2000 + 20 = 2020), de forma que, no mês seguinte, os juros de 1% recaiam sobre os R$ 2020,00.

Assim, após 5 meses, você terá recebido de volta R$ 2.102,02.

Como você pôde observar, o rendimento dos juros compostos é maior do que o dos juros simples, já que seu crescimento é exponencial.

Onde os juros aparecem?

Você já deve ter percebido que a lógica dos exemplos é a mesma dos bancos e das instituições financeiras: o dinheiro é emprestado e depois é pago com acréscimos.

Contudo, a aplicabilidade dos juros não se limita a esse tipo de operação.

Por exemplo, ao comprar um produto numa loja, a opção de comprar a prazo quase sempre implica em pagar juros, já que o valor à vista é menor.

Outros exemplos são o parcelamento do cartão de crédito, as multas e as contas atrasadas, que seguem os mesmos princípios.

Não é difícil entender como é essencial conhecer e entender como calcular os juros, não é?

Quais são as formas mais fáceis de calcular os juros simples e compostos?

Por se tratarem de juros diferentes, existe um método específico para o cálculo de cada um.

No começo, é interessante que você use papel, caneta e uma calculadora. Assim, você entenderá como os números se relacionam e como os juros funcionam de verdade.

Após isso, apresentaremos algumas outras formas de calcular os juros, mas antes vamos botar a mão na massa!

Juros Simples

Se lembra do exemplo do dinheiro emprestado ao Pedro? Então você também deve lembrar que o rendimento (juros) é obtido através de uma porcentagem sobre o valor da dívida.

Partindo disso, é fácil deduzir uma fórmula para calcular quaisquer juros simples:

J = P*i*n

Multiplicando a quantia emprestada pela taxa e pela quantidade de parcelas, é possível obter o rendimento (2000*0,01*5 = 100).

Após isso, basta somar o rendimento com a quantia total emprestada (2000+100 = 2100).

Juros Compostos

Para calcular os juros compostos, a fórmula utilizada é:

M = P*(1+i)^n

Usando como exemplo os R$ 2 mil emprestados, para os juros compostos de 1% ao mês a conta seria: 2000*(1+0,01)^5 = 2102,02.

Percebeu que as duas fórmulas obtiveram os mesmos resultados do início do texto utilizando os mesmos valores e taxas de juros?

Você pode fazer outros testes até se acostumar com os cálculos, mas caso se interesse, existem simuladores de juros na internet e são bem fáceis de se encontrar.

Outra possibilidade é utilizar o uma planilha no Excel. Basta utilizar as operações das fórmulas nas células e inserir os valores que deseja calcular.

Não é tão difícil, certo? Basta um pouquinho de atenção e os juros são facilmente desvendados. Agora você sabe, por exemplo, como é importante conhecer as taxas de juros cobradas pelos bancos ou outras instituições de crédito.

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