- 13 de novembro de 2017
- Posted by: Charles Uhlmann
- Category: Quitar dívidas
Hoje em dia, com o aumento do uso do cartão de crédito, tornou-se comum contrair dívidas com essa modalidade de pagamento, principalmente, com todas as facilidades que o cartão oferece. Essa quitação é tão popular que, segundo pesquisa feita pela PWC, para 78,5% dos habitantes do país, o cartão de crédito é a primeira escolha para realizar pagamentos.
De fato, quando observamos as vantagens dessa modalidade, é bem simples entender o porquê de ela ser a preferida: o acesso ao crédito é prático e fazer o parcelamento do cartão de crédito é mais fácil ainda.
Porém, todo cuidado é pouco. A falta de complexidade encontrada para obter crédito é a mesma para adquirir dívidas, e todos nós sabemos que dívidas do cartão de crédito representam uma dor de cabeça que ninguém quer, ainda mais com juros capazes de chegar a 332,4% ao ano. Contudo, muitas vezes, essa situação acontece.
Pensando nisso, separamos dicas imperdíveis para ajudar você a lidar com a dívida e fazer o parcelamento do cartão de crédito. Continue a leitura e confira!
A inadimplência e o consumidor
Essas duas palavras não deveriam andar juntas com tanta frequência, mas, infelizmente, estar inadimplente é uma situação bastante comum entre os consumidores de todo o mundo. Principalmente para usuários assíduos do cartão de crédito, essa possibilidade se torna mais constante que o normal.
Para ser inadimplente, o indivíduo precisa estar há mais de 90 dias com uma conta atrasada. Geralmente, ele é uma pessoa que não costuma se planejar financeiramente e gasta mais do que recebe. Com o intuito de compensar isso, prioriza as contas básicas para não perder os serviços fundamentais — como luz, água, telefone, entre outros — e deixa as outras despesas de lado.
A maioria dos usuários prefere deixar de pagar o cartão de crédito a ficar sem os serviços básicos citados, mesmo com a alta taxa de juros apresentada. É nesse momento que o parcelamento do cartão de crédito se torna algo regular em suas vidas.
Um fato curioso é que, segundo o Serasa Experian, a maior parte dos inadimplentes brasileiros tem de 41 a 50 anos de idade e renda de até dois salários-mínimos. Em segundo lugar, estão os jovens entre 18 e 25 anos. Eles afirmam, ainda, que muitos desses consumidores não têm conhecimento para lidar com suas finanças, no entanto, mesmo assim, têm facilidades para conseguir crédito para comprar produtos e serviços.
Portanto, como podemos notar, o fato de não ter informações para lidar melhor com as finanças pode ser um fator crucial para você se tornar uma pessoa cheia de débitos. Então, a seguir, acompanhe algumas dicas imperdíveis para pagar sua dívida do cartão de crédito!
As 5 dicas para pagar a dívida do cartão de crédito
1. Coloque suas despesas no papel
Agora que você notou a gravidade do seu problema, a primeira coisa que precisa fazer é saber o quanto de dinheiro você tem e o quanto costuma gastar. Comece a planejar! Pegue um caderno e coloque seu salário, com todos os descontos, de um lado, e suas contas periódicas, do outro. Subtraia os valores e descubra o quanto você tem disponível para pagar essa dívida. Esse procedimento será fundamental para que, depois, você possa negociá-la com a instituição financeira.
Lembre-se de que tal ação serve para suas despesas pessoais e para as de sua empresa. Portanto, fique de olho, também, na saúde de sua organização!
2. Entre em contato com a central de cartão
Lembre-se de que o diálogo é o alicerce para qualquer relação e, com o credor, isso não é diferente. Ademais, a financeira também tem um grande interesse na quitação da sua dívida. Logo, após ter o conhecimento do valor disponível para seu orçamento, entre em contato com a central do seu cartão para falar sobre o seu interesse em resolver a despesa. O ideal é que esse seja apenas um primeiro contato para informar a sua intenção.
O processo de renegociação precisa ser feito pessoalmente, pois é bem provável que o atendente passe a primeira proposta, o que, normalmente, significa pagar o valor mínimo da fatura, enquanto a dívida continua lá, e isso só pioraria a sua situação.
3. Renegocie a dívida do cartão de crédito
Nessa fase, você encontrará a administradora e conversará sobre as possibilidades de renegociação. Alguns aspectos importantes devem ser considerados, tais como:
- parcelas — procure optar por prestações fixas, pois aquelas que aumentam conforme o prazo parecem baixas, mas, na soma total, saem mais caras. No final das contas, você só pagará os juros da administradora;
- CET — peça o Custo Efetivo Total (CET) da dívida porque, assim, você fica sabendo o valor total da conta. No CET, estão todos os juros, as taxas e os impostos, e você não correrá o risco de aceitar uma proposta que não esteja em conformidade com a realidade;
- proposta — não aceite a primeira oferta se ela não for adequada para você. Entenda que a negociação precisa ser um resultado favorável para ambas as partes, afinal, esse é o objetivo de um acordo.
4. Faça um empréstimo para quitar a dívida do cartão de crédito
Parece meio incoerente querer saldar uma dívida com outra, mas essa alternativa pode ser bem vantajosa. E, nesse caso, se for um empréstimo com garantia, ele tende a fornecer mais benefícios em relação a outras modalidades. Nessa situação, existe a opção de oferecer um bem em troca da facilitação da liberação.
Entre as vantagens, estão taxas de juros bem baixas, em torno de 1,5% e 2,6% ao mês, e nenhuma objeção caso o interessado esteja com o nome sujo. O banco se sente seguro para conceder o empréstimo, visto que há realmente garantia.
O prazo de pagamento é dividido por categoria — caso seja oferecido um imóvel, ele pode chegar a até 20 anos; já um veículo, até 5 anos. Além disso, a administradora pode ceder, em crédito, 60% do valor da casa e 90% do valor do carro.
Na Quero Financiar, você encontra as modalidades de empréstimo com veículo em garantia e empréstimo com imóvel em garantia, facilitando o acesso a esse tipo de crédito. Com toda essa conveniência, o empréstimo com um bem como garantia é uma boa forma de se livrar da dívida no cartão e ainda conseguir bons descontos.
5. Procure por serviços de orientação
Às vezes, você pode continuar com muitas dificuldades para conseguir lidar com as despesas do cartão mesmo após a renegociação, e não terá como pagar a nova proposta. Nesse caso, o PROCON tem um programa para pessoas que estão inadimplentes.
Ele se chama PAS (Programa de Apoio ao Superendividado) e é uma parceria do PROCON com o CEJUSC (Centro Judiciário de Conflitos e Cidadania). Nesse contexto, eles orientam os consumidores que enfrentam problemas de crédito e também realizam audiências de negociações das dívidas do cartão de crédito.
Depois de conhecer essas dicas imperdíveis para pagar a dívida do cartão, que tal entender tudo o que acontece quando fazemos um parcelamento de cartão de crédito? Continue a leitura!
O funcionamento do parcelamento do cartão de crédito
O parcelamento do cartão de crédito se tornou uma modalidade de quitação a partir de 2017, quando o Banco Central viu a necessidade de intervir para não piorar, ainda mais, a grave crise financeira que estava instalada no Brasil. Devemos lembrar que, até então, o usuário de cartão podia pagar o mínimo do valor da fatura — que, normalmente, equivalia a 20% do total do que foi gasto e estava acumulado — e jogar o restante do pagamento para o mês seguinte.
Na prática, o que acontecia era que os consumidores pagavam a menor parte da dívida e acabavam aumentando o que deviam para as instituições financeiras que operam os cartões de crédito. Em 2017, cerca de 40% da população adulta estava inadimplente. Ao limitar o pagamento mínimo e forçar o usuário a fazer um parcelamento do cartão de crédito, acredita-se que o consumidor para de empurrar a dívida para frente e pode se reorganizar e, então, recuperar seu crédito junto às operadoras de cartão.
O que é o parcelamento do cartão de crédito?
Para quem ainda não sabe, exatamente, do que se trata o parcelamento de cartão de crédito, nós esclareceremos. Esse parcelamento é a soma de todos os gastos, inclusive das parcelas que serão lançadas futuramente, com a inclusão de juros fixos por determinado período.
Como os juros são calculados?
Essa pergunta deve estar presente em sua mente, afinal, como a operadora de cartão de crédito calcula os juros? Ela tem uma taxa-base e fixa de juros que deve ser aplicada em cima da quantidade de vezes em que o consumidor escolher dividir a sua fatura. Portanto, se forem escolhidas 10 parcelas, os juros incidem em cima de cada parcela que será paga de acordo com o vencimento de sua fatura.
O cartão fica bloqueado?
Uma dúvida que muitos consumidores têm é se seu cartão de crédito ficará bloqueado temporariamente para futuras compras. E a resposta é: depende!
Isso mesmo, depende. Você só poderá usar seu cartão de crédito se o limite não for totalmente comprometido durante o parcelamento. Ou seja, se você parcelou seu débito em 10 parcelas de R$ 150,00, sua dívida total será de R$ 1.500,00 e, se seu limite for de R$ 2.000,00, você terá disponível R$ 500,00.
Nesse mesmo caso, se seu limite for de R$ 1.000,00, e seu valor de parcelamento for o mesmo, você estará em déficit com a operadora de cartão e, para voltar a utilizar essa forma de pagamento, precisará esperar alguns meses até abrir algum limite.
Quais cuidados tomar?
Sabemos que, em qualquer operação financeira, é necessário tomar cuidado para não acabar por pagar muito mais do que é preciso. Por isso, separamos os principais cuidados que você deve ter antes de parcelar a fatura do seu cartão de crédito.
Analise todas as operações
Quando você entrar em contato com a operadora do cartão, ela lhe oferecerá uma proposta. Tenha calma para analisar tudo o que está sendo apresentado. Pegue a calculadora e não tenha vergonha de verificar quanto de juros você pagará e nem de simular, quantas vezes for necessário, para saber qual o melhor valor para o pagamento.
Lembre-se, ainda, de verificar os itens a seguir:
- se o parcelamento é fixo ou variável;
- qual a taxa de juros aplicada e o valor total que incidirá na dívida;
- quanto tempo o cartão ficará negociado.
Uma boa opção é analisar a possibilidade de pedir um empréstimo com juros menores para pagar a dívida do cartão. Por isso, sempre sugerimos simular e verificar as taxas que são cobradas.
Não acumule parcelamentos
Um dos maiores erros dos consumidores é acumular parcelamentos. Em outras palavras, eles fazem o primeiro financiamento junto à operadora de cartão de crédito e acreditam que conseguirão pagar aquele valor que ficou acordado. Porém, continuam utilizando o cartão como forma de pagamento e não se programam para uma parcela maior.
Quando não conseguem pagar o valor do parcelamento com o que foi gasto, fazem uma nova negociação e acabam por criar uma bola de neve, aumentando o valor das parcelas e dos juros que são cobrados.
Tome o Custo Efetivo Total como base
Uma dica que não poderia faltar é tomar o CET — Custo Efetivo Total — como base para o parcelamento. Ou seja, calcule todo o custo que você terá e não deixe de usá-lo como base do cálculo do seu pagamento.
Com essas dicas para realizar o parcelamento do cartão de crédito, fica muito mais fácil decidir qual o melhor caminho a ser tomado! Após conhecer as cinco melhores dicas para pagar a dívida do cartão e aprender tudo sobre o funcionamento do parcelamento de cartão de crédito, é preciso ficar atento a melhor opção para solucionar o seu problema. Que tal ficar por dentro de tudo sobre o financiamento com garantia de imóvel ou veículo?
Se gostou das soluções aqui apresentadas sobre o parcelamento do cartão de crédito, não perca tempo e também conheça as dicas que trazemos sobre quais empréstimos você deve evitar!
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