Dívidas, falta de dinheiro ou abrir um negócio, o refinanciamento imobiliário é a solução de empréstimo seja qual for sua necessidade. Ainda não conhece a respeito? Então continue a leitura e entenda como é o refinanciamento de imóvel.
O que é o refinanciamento imobiliário?
Modalidade de crédito oferecido por bancos e instituições financeiras especializadas, o refinanciamento imobiliário – também conhecido por empréstimo com imóvel em garantia – se caracteriza pelo uso de um bem imóvel ou propriedade como meio de garantia de pagamento.
Ainda que não seja tão conhecido como o empréstimo pessoal, essa modalidade de crédito vem atraindo cada vez mais pessoas por conta das taxas de juros mais baixas, em comparação a outros tipos de empréstimo.
Com o refinanciamento imobiliário, é possível obter entre 50% e 75% do valor do imóvel, variando de instituição para instituição. O refinanciamento de imóvel trabalha com prazos de pagamento mais longos e a aprovação do crédito é bem mais descomplicada.
Diferenças entre financiamento e refinanciamento
Essencialmente, no financiamento de um imóvel o solicitante contrata uma linha de crédito para um fim específico. Com esse valor, dá entrada na compra, pagando o restante a prazo acrescido de juros. Já em um refinanciamento, o imóvel é aplicado como garantia e o crédito disponibilizado pode ser usado como melhor desejar.
Diferenças entre refinanciamento e hipoteca
Ambos utilizam o imóvel como garantia, por isso, a principal diferença é o contrato. Em um refinanciamento, o imóvel fica sob um contrato de alienação fiduciária, que estabelece o banco como proprietário indireto do imóvel. Portanto, diante não cumprimento com as parcelas do empréstimo, o banco ou instituição financeira contata o cartório de registro de imóveis para tomar o bem.
Porém, quando o contrato celebrado é do tipo hipoteca, a tomada do imóvel como garantia em caso de inadimplência é mais demorada, chegando a levar anos até ser finalizado. E o credor aciona a justiça para a transferência do imóvel do devedor.
Como funciona o refinanciamento de imóvel?
Todo o processo de análise para a concessão do crédito nesse tipo de empréstimo, gira em torno do imóvel, suas condições e localidade, além da averiguação da renda do solicitante. Visto que a propriedade será dada como garantia a instituição financeira.
O refinanciamento imobiliário pode ser solicitado por qualquer pessoa que possua alguma propriedade registrada em seu nome. E, após a avaliação do imóvel, o valor é liberado integralmente ao solicitante em conta bancária indicada no contrato.
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O crédito, que pode ser usado como desejar, sendo que o valor mínimo é de R$ 50 mil e o máximo pode chegar a 75% do valor total da propriedade, conforme a remuneração do solicitante.
As prestações máximas do empréstimo, geralmente, ficam limitadas a 30% da renda líquida e os prazos de pagamento chegam a 240 meses. Empréstimos desse tipo concedem diversos benefícios, justamente por ter um imóvel como garantia para o caso de o devedor não cumprir com as obrigações estabelecidas em contrato. Um dos meios de evitar isso, é o pagamento automático, descontado em conta-corrente, que mantém o pagamento das prestações em dia.
Daí a importância de um bom planejamento financeiro antes de decidir pelo refinanciamento. A fim de que, o crédito possa ser bem empregado e atenda às necessidades para a qual se destina. Evitando os transtornos decorrentes do não pagamento das parcelas.
É confiável refinanciar um imóvel?
Um dos principais receios de quem opta pelo refinanciamento é sobre a confiabilidade dessa modalidade de empréstimo. A resposta é sim, o refinanciamento imobiliário é confiável desde que você o faça junto a um banco ou instituição financeira séria e de confiança.
Ao disponibilizar o imóvel como garantia, o solicitante garante aprovação rápida e segura de crédito, particularmente vantajoso ao ter urgência no valor e não quer lidar com juros altos e prazos de pagamento curtos.
Sendo um empréstimo confiável àqueles que são donos de um imóvel regularizado e contam com uma vida financeira estabilizada, considere o refinanciamento se você estiver atrás de juros que ficam entre 1% e 2% ao mês.
Quando considerar o refinanciamento como opção?
Selecionamos algumas situações em que o refinanciamento de imóvel pode ser a solução. Confira.
Dívidas
As altas taxas de juros são um dos principais fatores que contribuem para o endividamento de quem solicitou um empréstimo. As parcelas vão se acumulando, o valor aumentando conforme os juros correm e tudo vira uma gigantesca bola de neve. Por vezes, os endividados optam por “esquecer” a dívida e pagá-la quando e se der, o famoso “Devo, não nego. Pago quando puder”.
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Para quem tem uma propriedade no próprio nome, o refinanciamento surge como uma possibilidade de quitar essa dívida com altas taxas de juros. Permanecendo com parcelas de juros menores e maior tempo de quitação.
Problemas de saúde
Nem sempre a realidade financeira possibilita a aquisição de um plano de saúde, mas imprevistos acontecem e é sempre bom poder contar com algum recurso para lidar com questões dessa natureza, seja para si ou um membro da família. Como o crédito disponibilizado no refinanciamento imobiliário não é destinado a um fim específico, essa é uma situação em que a modalidade de empréstimo pode ser considerada.
Abrir o próprio negócio
Iniciar o próprio negócio exige tempo, dedicação e capital para investir em recursos, pessoas, local, entre outros requisitos fundamentais. Uma boa opção para quem deseja realizar esse sonho, mas não dispõe da quantia para tal, é o refinanciamento de imóvel, caso tenha uma propriedade em seu nome. Para isso, avalie as necessidades do empreendimento, o processo de abertura de uma empresa e quanto precisará para começar.
Ter dinheiro em mãos
Por último, destacamos uma demanda mais genérica que pode, ou não, estar vinculada a uma razão específica. Você pode querer o valor tanto para uma reforma, uma viagem, entre outras. E, já que essa modalidade de empréstimo não exige do solicitante um destino específico para o crédito, será totalmente possível consegui-lo, desde que atenda aos critérios estabelecidos pela credora consultada.
Quais os requisitos necessários?
Para solicitar um empréstimo do tipo refinanciamento imobiliário, o consumidor deve ser proprietário de uma propriedade particular, e ter os devidos documentos que comprovem a aquisição do bem em seu nome. Além disso, o imóvel deve estar isento de quaisquer pendências jurídicas.
Durante o período de refinanciamento, o imóvel está alienado a instituição financeira credora. Por conta disso, é vedado ao consumidor algumas ações sobre o imóvel, como a venda ou transferência a terceiros. É permitido, somente, que continue a morar no local, reformá-lo, entre outros. Tendo em vista que ao refinanciá-lo, a credora se torna proprietária indireta do imóvel até o encerramento do contrato.
O livre uso da propriedade só será retomado pelo proprietário após quitar as parcelas do empréstimo, encerrando com isso o vínculo contratual do imóvel com a instituição financeira. Porém, caso o pagamento não seja concluído no prazo estabelecido, perderá o patrimônio que será tomado pelo banco como forma de quitação da dívida.
Documentos exigidos para a avaliação do imóvel e análise jurídica
A documentação solicitada varia de acordo com cada instituição financeira, assim como a profissão do solicitante do empréstimo. Em linhas gerais, os documentos solicitados são:
- IPTU onde conste a área do imóvel e terreno, como capa, carnê ou certidão cadastral;
- Matrícula do imóvel junto da certidão negativa de ônus reais e pessoais reipersecutórios;
- CND de INSS e Habite-se quando a construção não possui registro de matrícula;
- Certidão negativa de tributos municipais (CND de IPTU), obtida na prefeitura do município de origem do imóvel;
- Certidão de quitação condominial (CND de condomínio), quando o imóvel fizer parte de um condomínio;
- Contrato de prestação de serviço de administradora ou ata de assembleia de eleição do síndico, novamente no caso de se tratar de imóvel em condomínio;
- RG e CPF do proprietário;
- Comprovante de dados bancários, como cópia do cartão, extrato ou cheque, para depósito do crédito quando aprovado;
- Comprovante de residência recente;
- Certidão de nascimento ou casamento, e escritura de pacto.
Negativados podem fazer refinanciamento do imóvel?
O refinanciamento imobiliário pode ser solicitado caso a pessoa esteja negativada. Porém, é costume as credoras trabalharem com taxas de juros mais altas para clientes dessa natureza, dado o risco de inadimplência. Vale analisar as condições e taxas de juros do empréstimo, para evitar aumentar o endividamento.
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É possível refinanciar um imóvel não quitado?
A modalidade de refinanciamento imobiliário com troco permite utilizar até mesmo imóveis não quitados como garantia. Tal como no refinanciamento de uma propriedade quitada, é realizada uma avaliação do bem, que analisa sua condição e valor de mercado. E, então, com base nessas informações, na renda e análise de crédito do solicitante, obtém-se uma simulação do valor e condições de pagamento.
Como e por que fazer um refinanciamento imobiliário?
Para o refinanciamento de imóvel, o solicitante deve possuir um imóvel em seu nome, comprovada por meio da matrícula da propriedade e o restante da documentação, que deverá estar em dia. Quaisquer pendências impedem a liberação do valor.
Além disso, é preciso comprovar renda a fim de demonstrar condições para pagar a dívida assumida. Com base na análise do imóvel e da renda, a instituição financeira define o valor máximo e as parcelas do pagamento, que devem comprometer, apenas, um terço da renda do solicitante. Assim, o refinanciamento é realizado para propósitos diversos.
Quitar dívidas
O refinanciamento pode ser uma solução prática e rápida quando se precisa de um alto valor para quitar dívidas antigas e, assim, conseguir reestruturar a vida financeira. Claro que, é importante analisar todas as opções para liquidar a dívida velha, antes de considerar adquirir uma nova.
Levantar verba
Ter uma quantia de dinheiro alta em mãos para ser usada é uma opção interessante, desde que haja um planejamento prévio de como destinará o valor. Esse plano é necessário para evitar adquirir uma dívida desnecessária e para garantir que o crédito obtido será bem gasto, afinal, independentemente do que você fará com o dinheiro, as parcelas deverão ser pagas.
Uma opção relevante é investir na reforma do imóvel, seja para alugá-lo ou vendê-lo, após quitar o empréstimo. Com isso você reestrutura seu patrimônio e garante melhores valores de mercado, recuperando rapidamente o valor investido.
Criar uma reserva financeira
Uma alternativa é utilizar o crédito obtido por meio do refinanciamento imobiliário para criar um fundo de reserva financeiro. Assim, diante de um imprevisto como doença, desemprego, acidente, entre outros, você terá uma quantia guardada para arcar com os custos de uma emergência.
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Há, ainda, a possibilidade de utilizar parte desse valor destinado a reserva, para investimentos no mercado financeiro. Dessa forma, além de recuperar o dinheiro gasto, ainda aumentará o valor guardado.
Investir em um segundo imóvel
O mercado financeiro é um dos melhores setores de investimento para quem deseja aplicar. Com uma segunda propriedade, adquirida através do refinanciamento de um imóvel, você poderá aumentar sua renda, alugando a nova propriedade a terceiros. No início, o aluguel pode cobrir integral ou parcialmente o valor das parcelas e, após quitar o refinanciamento, essa quantia será convertida em lucro.
Vantagens do refinanciamento imobiliário
Considerado uma das melhores opções de empréstimo para quem precisa de dinheiro rápido e fácil, o refinanciamento imobiliário oferece vários benefícios tanto ao solicitante quanto a credora, que fica resguardada de inadimplência com o imóvel sob garantia. Basicamente, as vantagens consistem em:
- Menor taxa de juros;
- Maior prazo de pagamento;
- Crédito sem restrições.
A seguir, vamos analisar melhor cada um dos benefícios.
Taxas de juros menores
Como os riscos do empréstimo do dinheiro são menores, já que o imóvel é considerado garantia, as instituições financeiras conseguem trabalhar com faixas de juros mais atrativas, comparado a outras linhas de crédito. As taxas de juros para refinanciamento imobiliário são as mais baixas do mercado, ficando em torno de 1% a 2%, conforme o perfil da pessoa.
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Prazos de pagamento maiores
Outro atrativo dessa modalidade de crédito, são os prazos de pagamento. A depender da análise de crédito do solicitante, a credora pode disponibilizar até 240 meses para a quitação do refinanciamento. Só para se ter uma ideia, o prazo praticado para a maioria das linhas de crédito é de, no máximo, 60 ou 72 meses.
Uso do capital sem restrições
Alguns tipos de empréstimo definem uma aplicação específica para o crédito concedido, indo desde uma viagem, estudos, reforma, abertura de empresa, etc. Logo, o último grande diferencial e vantagem do refinanciamento de imóvel, é poder aplicar o dinheiro da forma que melhor convir às suas necessidades. Sempre se atentando a não causar um impacto negativo em sua saúde financeira.
O que considerar na hora de escolher uma empresa para solicitar o refinanciamento imobiliário?
Em uma rápida pesquisa utilizando um mecanismo de buscas online, você encontrará vários bancos, instituições financeiras e fintechs oferecendo crédito fácil de refinanciamento imobiliário, com aprovação na hora. Rapidamente você realiza uma simulação e pode concluir a solicitação. Tudo muito simples e prático, o que não é sinônimo de melhores condições e nem de segurança.
A grande verdade é que quando se trata de empréstimo, independentemente da linha crédito, é preciso pesquisar bastante, antes de fechar qualquer negócio. Pois, ainda que as taxas de juros do refinanciamento imobiliário sejam mais baixas, elas variam consideravelmente entre as instituições. Sem esquecer que, infelizmente, existem locais que se aproveitam da fragilidade do momento para tirar vantagem sobre aqueles que os procuram.
Cautela é a palavra de ordem para esse momento e, para isso, você precisará avaliar minuciosamente os serviços que encontrar antes de fechar negócio. Portanto, considere os tópicos que elencaremos a seguir.
Busque informações sobre o histórico da instituição financeira
Um dos principais benefícios da internet é poder localizar rapidamente informações diversas sobre praticamente, qualquer coisa, inclusive sobre o histórico e reputação de uma empresa. O primeiro passo é procurar pelo banco ou instituição financeira nos buscadores online, onde encontrará o depoimento de clientes antigos e atuais sobre os serviços oferecidos.
A avaliação dessas pessoas te ajudará a ter uma ideia do quanto a empresa age conforme o estabelecido, podendo, assim, fugir de locais que tenham péssima reputação. Além disso, vale analisar o local junto ao Banco Central, consumidor.gov e Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor).
Compare as diferentes taxas encontradas
Para um mesmo valor, sob as mesmas condições, você encontrará taxas de juros e condições de pagamento diversas. Pois, apesar das regras e legislações específicas, cada instituição pode estabelecer sua própria política de crédito, daí as divergências entre os locais. Então, simule o valor com mais de uma credora e compare as condições, assim encontrará o que melhor se encaixa a sua realidade.
Avalie os canais de atendimento ao cliente
Um fator, geralmente, ignorado pelos consumidores na hora de adquirir qualquer serviço, são os canais de atendimento ao cliente. Nos lembramos deles apenas na hora do aperto. Porém, é importante, antes de fechar o acordo, estar a par dos meios pelos quais consegue contatar a instituição financeira e, do quão eficiente é o diálogo com a credora.
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