Como renegociar dívidas? Confira 8 dicas incríveis

Como renegociar dívidas? Confira 8 dicas incríveis

Como renegociar dividas confira 8 dicas incríveis

Como negociar dívidas? Quero limpar meu nome rápido. Por onde começar?

Esses são alguns dos questionamentos dos 58,3 milhões de brasileiros (39% da população adulta) que fecharam 2016 na inadimplência, segundo estimativa do Serviço de Proteção ao Crédito – SPC.

Com poucas informações divulgadas aos consumidores, muitos brasileiros permanecem imobilizados na lama do endividamento sem saber que é possível conseguir até 70% de desconto em uma negociação para limpar/evitar ficar com o “nome sujo”. De acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio, no processo de renegociação de dívidas, a redução média do débito é superior a 50%.

Renegociar créditos não é simples, mas adotando as estratégias corretas na abordagem aos serviços de cobrança, é possível sair das dívidas com inteligência. Confira agora 8 dicas matadoras para vencer os juros abusivos!

1. Mapeie os detalhes de suas dívidas

Como negociar dívidas se você nem sabe ao certo o perfil de seus débitos? Antes de contatar o gerente do banco, releia todos os termos do contrato, entenda toda a composição do débito (principal, juros, tarifas extras etc.) e estude quais propostas podem ser feitas à instituição para aliviar seu débito e afastar a hipótese de ficar com o “nome sujo”.

Não fique esperando o banco lhe dar soluções. É preciso ter uma postura proativa na negociação, o que exige que você seja um exímio conhecedor de seu próprio contrato.

2. Seja realista ao avaliar o que você pode pagar

Não se deixe seduzir pelo canto da sereia. No afã de ter uma contraproposta, muitos endividados aceitam a primeira oferta do banco, cujas parcelas, muitas vezes, estão bem longe de sua realidade financeira. Ou, em outros casos, são confundidos pelo embaralhar dos números, saindo no prejuízo quando acham que estão em vantagem.

Imagine que a instituição tenha oferecido aumentar o número de prestações, reduzindo o valor das parcelas. Pode parecer bom, mas não é. Ao alongar o tempo de contrato, você está sendo mais exposto aos juros (ou seja, o montante a ser pago será muito maior).

3. Analise se a instituição está cumprindo à risca o contrato

Calcule você mesmo a aplicação dos juros. Estão corretos? E quanto ao saldo devedor? Caso tenha dúvidas ou ache que está sendo vítima de juros abusivos, os órgãos de defesa do consumidor podem lhe ajudar a verificar eventuais irregularidades. Existe até um Núcleo de Superendividamento do Procon para auxiliá-lo nessas questões.

O mesmo vale quando a instituição coloca obstáculos para que o cliente permaneça endividado. Infelizmente, ainda não há regulamentação que trate da renegociação de dívidas por parte dos bancos e isso talvez explique porque 60% dos consumidores não conseguem renegociar créditos.

4. Cogite tirar proveito da portabilidade

“Quero quitar minhas dívidas, mas não sei qual estratégia adotar”. A resposta para esse desabafo pode estar na Resolução 4.292/2013 do Banco Central, que dispõe sobre a portabilidade de crédito, excelente oportunidade para limpar o nome rápido ou para tirar o peso das parcelas que inviabilizam o equilíbrio de suas finanças pessoais.

Existem financeiras que compram dívidas, bem como bancos com ótimas oportunidades de migração de débitos, mas é preciso pesquisar. Consulte as taxas praticadas no mercado, prazos envolvidos e demais benefícios oferecidos.

Caso encontre opções melhores, solicite um extrato de suas dívidas em seu banco (a instituição tem o dever de fornecê-lo em um prazo máximo de 15 dias).

Com esse documento em mãos, o novo banco entregará a você uma simulação detalhada de sua proposta. Hora de prestar atenção extrema no Custo Efetivo Total (CET), bem como se tarifas e demais despesas foram incluídas na simulação de crédito. Entenda também que prazos mais longos representam parcelas mais baixas, mas, por outro lado, significam maior carga de juros (isso pode eliminar o benefício inicial da taxa mais baixa).

Vale lembrar que a instituição financeira que assumirá a dívida é responsável por fazer a quitação diretamente com a credora originária, eliminando a necessidade de participação direta do cliente para a finalização da operação.

5. Avalie a possibilidade de fazer um empréstimo com garantia para sair das dívidas

Quem quer aprender como negociar dívidas não pode deixar de olhar para o mercado. Uma pesquisa feita em junho de 2017 pela Anefac mostrou o assustador cenário da taxa média de juros das mais populares linhas de crédito do país. Isso nos diz muito sobre as vantagens de recorrer ao empréstimo com garantia de veículo/imóvel.

O estudo revelou, por exemplo, que os juros rotativos do cartão de crédito atingiram 345,10% a.a. (28,75% a.m.). O cheque especial, outra modalidade que costuma soterrar muitos brasileiros em dívidas eternas, apresentou, em maio, taxa média anual de 301,45% (25,12% a.m.). Por fim, o empréstimo pessoal nas financeiras é contraído, em média, com taxa de juros anuais de 153,78% (12,81% a.m.). Quem recorre aos bancos para adquirir o mesmo produto paga 67,84% a.a.

Por outro lado, o empréstimo com garantia de veículo, por exemplo, (chamado de refinanciamento de veículo) pode ser contratado com taxas a partir de 1,87% a.m., as menores do mercado. Isso porque o bem colocado em garantia reduz os riscos da operação. As instituições, dessa forma, conseguem oferecem taxas muito mais atrativas. Você pode refinanciar o seu veículo clicando aqui.

É importante lembrar que, nessa modalidade, o veículo não passa para o nome do banco, apenas permanece alienado até a quitação da dívida. Entre as vantagens dessa estratégia, destacam-se:

  • taxas de juros mais baixas;
  • prazos que podem chegar a 48 meses;
  • liberação do dinheiro entre 2 e 5 dias úteis;
  • financiamento de até 80% do valor do veículo;
  • automóveis de até 15 anos podem servir como garantia.

Você pode contrair um empréstimo como esse para pagar dívidas com altas taxas de juros. Nesse caso, você estaria trocando uma dívida mais cara por outra mais barata.

6. Negocie as dívidas apenas pessoalmente

Como negociar dívidas através de um robô? Muitos bancos já possibilitam renegociar créditos por meio de um site, o que costuma não ser vantajoso para o cliente devido à padronização de parâmetros (que ignoram as particularidades de cada devedor). O melhor caminho para sair das dívidas é capitanear as negociações pessoalmente.

7. Conheça seus direitos

Como negociar dívidas sem conhecer seus direitos? Poucos sabem, mas o consumidor endividado tem direitos protegidos contra determinadas situações. Eles estão previstos no Código de Defesa do Consumidor, mais precisamente no Capítulo V, artigos 41-A e 42, que tratam das práticas comerciais. São alguns deles:

  • em caso de quitação da dívida, o credor tem 5 dias úteis para regularizar a situação;
  • o consumidor não pode ser exposto ao ridículo;
  • caso não haja o pagamento, o devedor pode ficar, no máximo, 5 anos no registro de inadimplentes (nome sujo);
  • o atraso do débito enseja pagamento de multas/juros de mora, que não podem, entretanto, ultrapassar 2% do valor da prestação.

8. Aproveite os feirões

Um estudo encomendado pela Fiesp mostrou que 1/3 dos brasileiros começaram 2017 tão endividados quanto estavam no início do ano anterior. Mesmo assim, muitos não sabem aproveitar os diversos feirões para limpar nome, realizados periodicamente pelo Serasa, SPC etc.

As condições apresentadas nos feirões costumam ser melhores que as oferecidas nos acordos individuais (a meta nesses eventos está no volume de acordos e não nos valores em si mesmos).

Agora que você compreendeu como negociar dívidas estrategicamente, acompanhe-nos também através das redes sociais e se mantenha atualizado.

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