- 25 de dezembro de 2018
- Posted by: Charles Uhlmann
- Category: Financiamento de Veículo

O financiamento de veículos é a forma mais popular de comprar carros hoje em dia. Raramente alguém compra um carro à vista com as facilidades de financiamentos e consórcios. Mas é importante considerar alguns pontos. Financiamentos precipitados ou não planejados podem custar muito caro para o consumidor.
Por falta de planejamento, muitas pessoas acabam fazendo dívidas altas demais e acabam não concluindo o pagamento do carro. Isso gera problemas que podem terminar na Justiça.
Para evitar transtornos, vale apena avaliar alguns critérios na hora de financiar seu veículo! Confira:
As taxas de juros
É importante pesquisar as taxas de juros das principais instituições e compará-las entre si. Talvez, o banco em que você tenha conta corrente ofereça boas condições de pagamento, com taxas de juros mais acessíveis. Mas pode acontecer também de outro banco oferece juros melhores.
As financeiras ligadas às montadoras costumam oferecer taxas mais baixas, ou seja, os bancos das próprias montadoras geralmente oferecem taxas menores porque captam recursos do exterior.
O que determina verdadeiramente o valor da taxa de juros é o risco que a instituição corre com o potencial comprador. Assim, o banco, muitas vezes, define o valor dos juros conforme o prazo e não conforme o tipo de veículo. Você também pode tentar negociar juros mais baixos. No mundo dos negócios, é importante fazer uma contraproposta.
O custo efetivo do financiamento
Ainda é comum os consumidores fazerem financiamentos de veículos preocupando-se somente com o preço de venda, sem considerar a taxa de juros. E há os que consideram os juros e esquecem os outros encargos.
O ideal é pedir o CET ao banco. CET significa Custo Efetivo Total do financiamento — ou seja, corresponde ao valor real que você terá pago quando quitar o financiamento. O CET abrange todas as despesas que afetarão o parcelamento e revela esse total na forma de uma taxa anual que envolve tarifas, seguro, juros, IOF e os demais encargos.
Em alguns casos, os juros podem ser baixos, mas sempre haverá aumento no preço final do carro. Com esse valor em mãos, você terá o custo efetivo para financiar seu veículo.
O modelo do carro
Procure um carro que seja compatível com suas necessidades e com suas condições financeiras. Não adiantar comprar um veículo acima do seu potencial de pagamento. Talvez um modelo popular seja suficiente para suprir suas necessidades, inclusive as de lazer.
Se não for possível comprar uma versão do ano, compre a do anterior ou mesmo de outros anos. A possibilidade de comprar carros seminovos deve ser cogitada. É uma alternativa para evitar comprometer-se com um carro mais caro.
A entrada
O financiamento sem entrada também é uma possibilidade nos dias de hoje. Quando é necessário dar uma entrada muito alta, financiar seu veículo pode ser mais complicado. Avalie as propostas das concessionárias e instituições bancárias.
Claro que, sem dar entrada, as parcelas ficarão mais pesadas e é necessário analisar esse ponto. Isso porque em um financiamento 100% os riscos da instituição financeira são muito maiores, o que implica na cobrança de juros mais elevados.
Você pode, na contramão do que foi dito até agora, ir juntando dinheiro ao longo dos anos a fim de oferecer uma entrada maior e, consequentemente, obter condições mais vantajosas de parcelamento, com juros menores.
Alguns financiamentos aceitam como entrada um veículo usado ou seminovo. É outra possibilidade se você está pensando em trocar de carro. Mas a avaliação será feita pela própria instituição bancária, o que significa que, de um modo geral, ela pode sugerir um valor mais baixo que aquele de mercado. De qualquer modo, considere essa possibilidade, pois ela pode ser viável.
Analise todos esses pontos quando for financiar seu veículo e faça de tudo para realizar uma boa compra.
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