- 9 de novembro de 2017
- Posted by: Charles Uhlmann
- Category: Quitar dívidas
Para ter uma vida financeira saudável é imprescindível possuir disciplina. Sua conquista fica ainda mais difícil quando percebemos que há uma porção de distrações que tornam esse objetivo uma grande batalha.
Mais do que gastar menos, é necessário usar a quantidade de dinheiro recebida mensalmente de forma responsável, para que você não acabe ficando em apuros. No entanto, sabemos que, muitas vezes, essa situação é inevitável. Se você já está com a conta-corrente no vermelho, saiba que existe luz no fim do túnel!
No post de hoje, vamos mostrar a você dicas infalíveis de como lidar com esse problema da melhor maneira e ajudá-lo a ter mais organização financeira. Acompanhe e confira!
1. Faça um diagnóstico das suas finanças
O primeiro passo é, sem dúvida, o famoso “colocar todas as despesas no papel”. Nesse momento, o mais importante é que você pegue todas as suas contas e as anote. Mesmo aquelas que parecem de pouca importância, como aquele salgadinho que você comprou porque não poderia resistir. Em muitos casos, esses valores parecem pequenos, porém, ao longo do mês, são uma pista de que existe um descontrole.
Com os gastos anotados, você saberá onde seu dinheiro está sendo aplicado e, inclusive, quais são as despesas que representam um exagero no seu orçamento. Caso tenha família, aproveite para realizar essa tarefa com eles. Explique para as crianças, por exemplo, que o dinheiro não é ilimitado e que, a partir de agora, o controle será fundamental.
Se o salário for fixo, as anotações devem ser do mês inteiro. Já se for variável, procure fazer a análise de, no mínimo, 3 meses.
2. Corte o que não é necessário
Essa ação parece simples, mas exigirá atenção. Aqui, você terá que observar os gastos que não fazem sentido e cortá-los. Nessa lista, coloque planos de serviços que não são utilizados, altas taxas de serviços bancários, assinaturas de produtos, entre outros.
Se eliminar esses custos e o resultado ainda não for satisfatório, é hora de tomar uma medida mais drástica. Vá para os gastos fixos, como contas básicas (aluguel, água, luz etc). É claro que você não ficará sem água ou luz, mas, talvez, caso more de aluguel, seja o momento de considerar se mudar para um lugar mais barato ou, até mesmo, vender o carro, por exemplo.
Evidentemente, essas mudanças exigirão uma grande adaptação, por isso é importante que você avalie bem se vale a pena trocar algum conforto por mais liberdade com seu dinheiro.
3. Mantenha suas contas sempre organizadas
Infelizmente, viver no vermelho é um hábito muito comum na vida dos brasileiros. Famílias inteiras vivem no limite financeiro para poder lidar com o básico. E a julgar pela quantidade de facilidades para obter mais crédito concedida pelos bancos, as chances da pessoa entrar em uma bola de neve são reais.
Porém, existe uma coisa muito importante para evitar ficar no vermelho: a organização. Sem ela, é impossível melhorar sua vida financeira. Claro que, às vezes, essa pode não ser sua melhor qualidade, entretanto, há sempre formas de desenvolver essa prática.
Um exemplo? Se você é um pouco atrapalhado em relação aos prazos de suas contas, pode colocá-las no débito automático. Muitas instituições permitem esse serviço. O único problema é que nem todas as empresas prestadoras têm essa opção para seus débitos, então não esqueça de verificar.
Outra possibilidade é receber gratuitamente o saldo atualizado da sua conta-corrente e dos gastos do cartão por SMS. Pergunte ao seu banco se eles dispõem desse serviço. Para investimentos, se você possui o hábito de realizá-los com frequência, é possível programá-los. Algumas instituições permitem essa funcionalidade para aplicações, como poupança, Tesouro Direto e fundos de investimentos.
4. Tenha cuidado redobrado com o uso de cartão de crédito e de cheque especial
Essas são duas formas de crédito muito tentadoras e que causam bastante dor de cabeça. Disponível para qualquer um, o cartão de crédito é uma das linhas que possui os juros mais altos.
Pela facilidade de uso e de parcelamento, ele acaba se tornando um aliado para que a conta-corrente fique no vermelho. O ideal é que seja usado apenas para emergência. O consumidor deve evitar utilizá-lo para supérfluos ou para acumular pontos em programas de fidelidade. Já o cheque especial é ainda mais perigoso. Como ele parece uma extensão do salário, você pode se confundir e achar que o usar é a mesma coisa que utilizar seu dinheiro.
Porém, na maioria das vezes, mal percebe onde está entrando. Para se ter uma ideia, o valor dos seus juros só perde para os do cartão. Se houver necessidade de dinheiro extra, a melhor opção é pesquisar por outras alternativas, como o empréstimo, por exemplo.
5. Negocie com os credores
Agora que você decidiu que quer sair do vermelho, é importante lidar com as suas contas. Uma forma de eliminá-las é entrando em contato com os credores para renegociá-las.
Esse é o melhor momento, pois você já tem uma ideia de quanto poderá utilizar dos seus rendimentos, já que se organizou e fez o diagnóstico de suas finanças.
Com essa informação em mãos, procure definir uma boa proposta para quitar suas contas. Uma das opções é parcelar a despesa procurando por juros mais baixos e um prazo acessível. Caso não tenha o suficiente, existe a possibilidade de fazer uma portabilidade de crédito, que é trocar a dívida por outra mais barata. Basicamente, você faz um empréstimo com juros menores em outra instituição para pagar a atual despesa.
6. Crie uma reserva
Nossa última dica está relacionada com um hábito muito importante e que é aconselhável não apenas quando se está no vermelho. Criar uma reserva é uma ação que faz uma grande diferença, tanto em uma emergência quanto no caso de você ter planos para o seu lazer.
Contudo, o melhor é que você comece a criá-la apenas depois de já ter conseguido readequar seu orçamento e a situação estiver um pouco mais calma. A recomendação é de que 20% do seu salário seja poupado todo mês.
Se a ideia é guardar dinheiro para metas de curto prazo, não há problema em usar a poupança. Caso o objetivo seja de médio prazo, procure por aplicações como os CDBs ou fundos de investimentos. Já para longo prazo, o Tesouro Direto e os planos de previdência privada são ótimas alternativas.
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