5 dicas para saber usar o dinheiro no final de ano

5 dicas para saber usar o dinheiro no final de ano

final de ano

Chega o final de ano e todos começam a pensar em como ele foi e quais são os planos para o próximo. Além das resoluções, a maioria das pessoas se prepara para as festas típicas do período e para as viagens de férias.

Muitos aproveitam o benefício do 13º salário para complementar sua renda e pagar aquelas despesas que surgem das confraternizações do período. Mas não pense que não deve haver planejamento só porque ele é uma bonificação.

Neste texto, nós vamos dar dicas para usar o seu dinheiro no final de ano com cautela. Continue a leitura e confira.

Com o final de ano chegando, use o 13º de forma inteligente

Antes de começarmos com as dicas, precisamos esclarecer sobre o uso desse benefício. Sabemos que ele é uma boa remuneração e que quebra o galho de muita gente na hora de quitar as dívidas que sobram no final de ano.

Porém, ele deve ser usado com cautela, afinal, essa renda extra vem em dois momentos bem favoráveis ao gasto: Natal e Ano Novo. Principalmente no primeiro, em que há a necessidade de dar presentes e preparar a ceia, é provável que o consumidor acabe gastando de forma equivocada.

Uma das coisas que precisa ser entendida sobre o 13º é que não há problema se for encarado como um rendimento a mais, contanto que você tenha tido um bom comportamento financeiro e tenha lidado bem com suas despesas durante o ano, ou seja, não esteja no vermelho. Caso essa seja a sua situação, tudo bem. Você pode, por exemplo, separar uma parte para as compras de final de ano e outra para as férias.

Contudo, se estiver com dívidas, elas são o melhor destino para esse rendimento. Mesmo que isso pareça difícil, pense: não é interessante começar o ano com débitos ou mesmo com um déficit maior do que antes por causa dos juros. Dito isto, vamos às dicas!

5 dicas para usar o seu dinheiro no final de ano

1. Priorize os pagamentos à vista

Não é porque estamos no final de ano que você vai avacalhar com sua renda. Se você foi controlado todo o ano, mantenha essa disciplina, porém, caso não, talvez seja o momento de instituir um novo hábito.

Na hora das compras de Natal e de Ano Novo, o pagamento à vista deve ser sua primeira opção. Pode ser difícil no início dependendo do valor do que você vai pagar, mas procure adquirir o máximo de coisas com essa opção.

Sem parcelar, você evita o comprometimento de suas finanças futuras e não começa o ano com dívidas. Além disso, muitas lojas costumam conceder descontos para esse tipo de pagamento.

2. Planeje-se para os gastos do início do ano

Sabemos que dezembro é um mês no qual a sua atenção estará voltada para os gastos típicos da época. Entretanto, o ideal é que no meio desse mês você já comece a pensar nas despesas de janeiro. Afinal, esses custos tendem a se concentrar e podem levá-lo a começar o ano já perdendo o controle de suas finanças.

IPVA, IPTU, matrícula das crianças, material escolar e viagens de férias são despesas que já são cobradas no começo do ano. A melhor solução é que você faça um balanço de cada uma e veja qual é a melhor forma para quitá-los.

Nesse caso, separar parte do seu 13º pode ser uma boa para lidar com esses gastos. Com relação ao IPTU e IPVA, são tributos que costumam oferecer descontos se forem pagos à vista. Procure saber como isso funciona na sua região.

3. Evite o cartão de crédito

O cartão de crédito é o vilão em muitos casos e, se você já teve alguma experiência com ele, sabe o quanto é fácil usá-lo e também como isso pode ter um preço alto. Com as comemorações de final de ano, pode ser que você queira pagar as suas despesas com ele.

Porém, ressaltamos que, mesmo no fim de ano, o cartão de crédito deve ser utilizado só para emergências. Lembre-se que esse crédito concedido pelo banco tem uma das taxas de juros mais altas do mercado. De acordo com o Banco Central, em outubro, os juros passaram a valer 13,10% ao mês e 337,94% ao ano.

Mesmo com as novas regras, em que, se não conseguir quitar a fatura total, o consumidor só pode usar o rotativo por um mês e, após parcelada a dívida, as taxas ainda são um pouco salgadas: 8,53% ao mês e 167% ao ano.

4. Guarde dinheiro para imprevistos

Entre dezembro e o primeiro trimestre do novo ano muita coisa pode acontecer. Se suas finanças estiverem bem, comece com uma parte do 13º e depois vá guardando uma quantia todo mês para imprevistos.

Criar um fundo só para esse objetivo é uma ótima forma de se precaver. Afinal, nunca se sabe o que pode acontecer. O encanamento pode quebrar, você pode precisar levar o carro para o conserto, alguém da sua família pode ter um problema de saúde etc.. Você não quer ser pego de surpresa, não é?

5. Faça um investimento

Essa opção funciona melhor se você não tiver dívidas. Nesse caso, pegue o seu 13º e faça um investimento. Esse será o primeiro passo para que você comece, a partir desse novo ano, um plano para aumentar as suas finanças.

Pense que, se a cada mês você investir um pouco, pode conquistar a sua estabilidade. Mesmo se não der para investir todo o valor, uma parcela é um bom começo. Existem muitas aplicações rentáveis e seguras, a maioria, inclusive, rende mais do que a poupança.

Tesouro Direto, CDB (Certificado de Depósito Bancário) e fundos de investimentos são alguns exemplos. Caso prefira arriscar um pouco mais, também é possível investir em ações na bolsa de valores, porém, leve em conta que é um investimento de alto risco e que é preciso saber como o mercado funciona.

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