- 17 de setembro de 2017
- Posted by: Charles Uhlmann
- Category: Financiamento de Veículo
Ao se decidir pela compra ou troca de um carro, é preciso considerar mais questões do que apenas pensar no modelo que será adquirido. Deve-se analisar também qual será a forma mais vantajosa para o pagamento, pois o mercado oferece várias opções. O consórcio de carros, o empréstimo e o financiamento são as principais alternativas.
No entanto, não significa que todas elas são indicadas para as suas necessidades e para o seu capital disponível. Cada alternativa possui vantagens e desvantagens que precisam ser consideradas antes da decisão final.
E para você que ainda tem dúvidas sobre o assunto, neste post vamos esclarecer os principais pontos sobre essas três alternativas de crédito, para quais situações cada uma é indicada e como se organizar para realizar uma ótima compra. Confira abaixo!
As vantagens e desvantagens do consórcio de carros
Há muitos anos, o consórcio vem sendo utilizado por consumidores que preferem se arriscar menos, no que diz respeito aos juros. Esses consumidores não se importam em receber o bem somente dentro de alguns meses ou anos. Por isso, o consórcio de carros é mais indicado para consumidores mais conservadores.
Há diversas modalidades de consórcios, não apenas para a compra de carros mas também para a aquisição de imóveis, serviços como viagens, móveis, entre outros. Eles funcionam como se fossem clubes de negócios, nos quais todos os integrantes pagam taxas mensais com a certeza de que, ao final do prazo pré-determinado, todos terão seus bens.
Além disso, existem outras formas de você ser contemplado no consórcio e ter seu bem disponibilizado antes do prazo combinado. Isso é possível por meio dos sorteios mensais ou mesmo oferecendo lances em dinheiro que funcionam como se você estivesse antecipando o pagamento das parcelas.
Uma das vantagens do consórcio é que ele não cobra juros, mas sim uma taxa administrativa em todas as parcelas — que geralmente costuma ser bem menor do que as taxas tradicionais.
Então, comparado a outros tipos de créditos, a manutenção do consórcio de carros costuma ser bem mais barata. No entanto, pode ser que você precise esperar meses ou anos até ser sorteado, caso não tenha dinheiro para dar um lance ou não seja contemplado em algum dos sorteios.
A opção pelo financiamento
O financiamento é um tipo de crédito que depende de aprovação por parte de uma instituição financeira. É feita uma análise em seu cadastro e esse costuma ser um dos maiores problemas relacionados a essa solução, pois nem sempre ele é aprovado por conta do histórico do cliente ou outros tipos de restrições.
A maior vantagem do financiamento é que assim que você o tem aprovado, basta escolher o bem que será adquirido. Isso porque o próprio banco fará o pagamento à vista do que está sendo adquirido. Depois você será o responsável por devolver o dinheiro à instituição financeira por meio de parcelas mensais estipuladas em um contrato.
Portanto, para quem tem urgência em obter o veículo, essa é uma das melhores alternativas. No entanto, os juros cobrados pelo financiamento costumam ter taxas maiores que consórcio. Em alguns casos, é necessário ter cerca de 10% do valor do carro para oferecer com entrada e o banco financiará o que falta.
E, caso você tenha mais do que o mínimo para oferecer como entrada, a vantagem será ainda maior. Quanto menor for o valor financiado, menos juros terão sido pagos ao final do contrato.
Por isso, vale a pena fazer cálculos, redefinir gastos e criar uma poupança com o intuito de adquirir ou trocar o carro, independentemente da opção de crédito escolhida para o pagamento.
Caso tenha interesse em financiar um veículo, aqui no site Quero Financiar você pode solicitar seu financiamento diretamente pelo site com agilidade e segurança clicando aqui.
A possibilidade de se conseguir um empréstimo
Entre as três opções apresentadas neste post para a compra de um carro, talvez essa seja ainda a menos explorada. Os financiamentos e os consórcios ainda são mais conhecidas entre os consumidores.
Mas assim como os demais, o empréstimo tem seus pontos fortes e as desvantagens. Contudo, o mais importante é se planejar e entender muito bem como ele funciona antes de fechar qualquer negócio.
O empréstimo também pode ser considerado por quem não tem o dinheiro à vista para pagar pelo carro. Você só precisa levar algumas questões em consideração, tais como se as taxas de juros são melhores do que as obtidas no financiamento e se as parcelas estão de acordo com o seu orçamento.
Assim como a opção do financiamento, o empréstimo é indicado para quem tem urgência e não pode esperar pelo prazo do consórcio, por exemplo. Além do mais, para conseguir um financiamento, é preciso ter uma justificativa e apenas usar o dinheiro para determinada finalidade como a compra de um veículo ou imóvel, por exemplo.
Já com o dinheiro do empréstimo, você pode comprar o que quiser e o único compromisso com o banco é a quitação das parcelas. Para ter a certeza de que fará um bom negócio, sempre compare as taxas de juros do empréstimo na qual estiver interessado com os juros de um financiamento do mesmo valor.
Caso você já possua um veículo e está em busca de seu segundo automóvel, ainda há como opção o empréstimo com veículo em garantia, também conhecido como refinanciamento de veículo, na qual você deixa seu atual carro em garantia e levanta capital para utilizar o recurso onde achar necessário, inclusive na compra de outro veículo.
A preparação para a compra
Agora que você já conhece as principais diferenças entre esses três tipos de créditos para a aquisição de um carro, é importante também ter noções de planejamento financeiro para não cair no risco de se endividar.
Comece organizando suas finanças para identificar, realmente, qual valor mensal você terá disponível para pagar a prestação de um financiamento, empréstimo ou consórcio. Crie o hábito de usar planilhas, assim, será mais fácil identificar seus gastos mensais e o que já está comprometido.
Esse planejamento também envolve o gerenciamento de suas contas, ou seja, saber se controlar para não fazer compras por impulso ou mesmo adquirir algo de que não precisa. Não se esqueça também de guardar uma reserva para gastos imprevistos todos os meses.
E para identificar qual é o melhor crédito para a sua situação, avalie bem todos os riscos, valor final e taxas de juros de cada um deles. Claro que sem esquecer de se certificar se o valor das mensalidades é compatível com o seu bolso ao longo de todo o contrato.
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